O senador Sergio Moro (União-PR) criticou duramente a decisão do STF que impôs o uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo veto ao uso de redes sociais e proibição de contato com investigados.
Moro argumentou que nem o ex-presidente Lula, condenado na Lava Jato, teve seus direitos de manifestação cerceados, e classificou a decisão contra Bolsonaro como um “precedente perigoso” que fere a liberdade de expressão.
Além da crítica jurídica, o senador alertou para os riscos econômicos das tensões diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos, cobrando do governo Lula uma postura firme para evitar que as tarifas de até 50% impostas por Donald Trump afetem a economia nacional e, em especial, a do Paraná.
Moro afirmou não estar defendendo Bolsonaro, mas sim os direitos fundamentais de qualquer cidadão. Sua declaração ocorre em meio a um cenário de endurecimento das investigações contra Bolsonaro e tensões internacionais, enquanto o senador busca se projetar politicamente visando as eleições de 2026.