A morte da pequena Aylla Eloá, de apenas 1 ano e 3 meses, ocorrida na noite da última sexta-feira (4), em Jaguariaíva, na região dos Campos Gerais do Paraná, está sendo investigada pela Polícia Civil e pela Prefeitura Municipal. A família da criança afirma que ela teve o atendimento negado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) horas antes de morrer.
Segundo relatos da irmã da menina, a bebê apresentou febre e foi levada à UBS Domingos Cunha, mas a equipe teria se recusado a atendê-la, alegando que nada poderia ser feito. A criança só foi levada ao hospital municipal após apresentar convulsões, mas morreu horas depois, às 23h18, mesmo com os esforços médicos.
A família questiona a causa registrada no atestado de óbito — crise de asma e pneumonia — alegando que Aylla era saudável e nunca havia apresentado sintomas dessas doenças. A advogada da família solicita a exumação do corpo, por suspeita de complicações durante uma tentativa de intubação.
Diante da repercussão do caso, o prefeito Juca Sloboda (PL) admitiu falhas no atendimento, pediu desculpas públicas à família e anunciou mudanças nos protocolos de acolhimento nas UBSs, incluindo a troca da coordenação e a presença obrigatória de enfermeiras para triagem inicial.
O delegado João Batista instaurou inquérito antes mesmo da formalização da denúncia e já ouviu os pais da criança e a funcionária acusada de negar o atendimento. A prefeitura abriu sindicância interna e informou que seis médicos participaram do atendimento à criança no hospital, que seguiu os protocolos de estabilização.
O caso gerou grande comoção na cidade e levantou críticas à estrutura de atendimento da saúde pública municipal. A gestão afirma que mudanças já estão em curso para evitar que tragédias semelhantes se repitam.
Nossos sentimentos aos familiares, Deus conforte o coração dos Pais.
Chavantes Notícia