
Informações apontam dificuldades de acesso ao atendimento psiquiátrico no município.
Nós do Portal Chavantes Notícia, recebemos denúncias graves envolvendo a assistência em saúde mental no município de Chavantes. Segundo informações, alguns pacientes atendidos pelo CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) estão com seus tratamentos psiquiátricos supostamente interrompidos, gerando angústia e risco à integridade física e emocional dos usuários.
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Embora o município supostamente possua médicos psiquiatras disponíveis, a principal dificuldade relatada está no processo de agendamento. Segundo fontes, os atendimentos estão sendo direcionados aos médicos plantonistas da UBS (Unidade Básica de Saúde), os quais não possuem a especialização necessária para esse tipo de tratamento, dificultando a emissão de receitas para os medicamentos essenciais de alguns pacientes. Há relatos de que o setor responsável “tem restringido ou dificultado o acesso dos pacientes às consultas, impedindo a emissão de receitas médicas essenciais para a continuidade dos tratamentos com medicamentos psicotrópicos — substâncias de uso controlado que exigem prescrição regular”, conforme normas da Anvisa.
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Sem acesso aos profissionais da rede pública, muitos pacientes têm recorrido à rede privada, arcando com custos elevados para obter as receitas. Contudo, esbarram em mais um obstáculo: a Farmácia da UBS não aceita prescrições particulares, fornecendo medicamentos apenas mediante receituário emitido por médicos vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
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Essa situação evidencia um grave problema de gestão e viola princípios fundamentais do SUS, como o acesso universal, integral e igualitário à saúde, garantido pelo artigo 196 da Constituição Federal.
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Fica o alerta e o questionamento às autoridades competentes:
• Se há médicos, por que os pacientes não estão sendo atendidos?
• Qual o motivo da dificuldade nos agendamentos?
• Quem será responsabilizado pelas consequências de tratamentos interrompidos?
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A interrupção de tratamentos psiquiátricos pode levar a crises graves, recaídas, surtos psicóticos e até tentativas de suicídio.
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O cuidado com a saúde mental é urgente e deve ser prioridade!
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Solicitamos a intervenção dos vereadores para fiscalizarem tal situação, a fim de solucionar o problema e garantir o direito à saúde dos cidadãos.
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Iremos acompanhar o caso e buscar um posicionamento da Secretaria Municipal de Saúde para mais esclarecimentos e informações a toda a população.
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